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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Aquele....o nosso...o teu em mim

Aquele. O Nosso. Um que sempre me acalma, e me faz parar de pensar nas coisas que não quero pensar. É dele, que sinto mais falta, daquele ultimo, antes de dormir. Tranquilo, mesmo que meu coração esteja disparado, mesmo que eu sinta que tudo se resume a ele, aquele, o nosso, o teu em mim. Enquanto caminhava desde o teu ultimo em mim até a minha casa em que não estás, enquanto as ruas se alongam na despedida que não despedimos, enquanto meus passos curtos vão olhando o telefone, desejando que me perguntes onde estou, se estou longe demais pra voltar, mesmo que eu sempre esteja perto demais, perto até demais, talvez. Aquele, o nosso, o recente, ainda ardendo em mim. Mesmo que não tenha sido aquele, ainda era ele, ou não era? Perguntas que não se respondem em nós, pois não nos respondemos nunca, sempre temerosos, sempre tementes e indecisos, sempre querendo o que não queremos, e não querendo nosso querer. Ah, a tua inconstância me enlouquece. E louco sigo meu caminho até minha cama fria de não te ter. Ah, a tua inconstância, essa que te define e que nos define nesses nossos dias inconstantes, que me entristece e me alegra, sempre em doses cavalares. E estou chegando em casa, a porta está se abrindo, o celular não tocou, a cama está mesmo vazia, e aquele, o nosso, ainda está acontecendo na porta da tua casa, eu quase posso sentir, quase posso tocar, quase posso te abraçar.

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