Então dancemos, sobre canções que não nos cantam, mas nos embalam, nos levam em seus braços, e fazem com que nos toquemos, e que nossos lábios se encontrem e nossos passos se caminhem, e nossos dedos se entrelacem e nossos risos se eternizem em um instante adormecido nas retinas.
E que o frio que nos envolve vire calor em nosso encontro sócio filosófico embevecido pelos nossos risos, que de tanto rir nos desconcentram. E ainda há as outras coisas, batatas no cabelo, coisas que sei e que finjo não saber, os outros que não nós, que são os outros( tudo isso e nada mais).
E há as distâncias que precisamos percorrer, de um bar ao outro nem que seja, de um verso ao outro que nos leve pelas ruelas da noite mais fria que nossas bobagens( que de bobas tem tudo e quase nada) possam aquecer.
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